Uma comparação entre o papel do jornalista e do historiador a partir da guerra na Síria
Recentemente, a professora Marília Fiorillo comentou sobre a guerra na Síria. “Desde 28 de abril, mais de 250 crianças, mulheres e homens sírios foram assassinados ou estão soterrados graças aos ataques aéreos da coalizão Assad-Rússia, e cerca de 270 mil pessoas ficaram sem-teto”, explica. Os dados são da Organização das Nações Unidas (ONU).
O destaque vai para o fato de que apenas 30% das pessoas que necessitam de ajuda humanitária naquela região estão conseguindo recebê-la. Para Marília, o fato de algumas regiões serem controladas por grupos terroristas não pode servir de pretexto para que o regime de Assad continue seus ataques nesses locais.
A professora também faz uma reflexão sobre a necessidade de se noticiar um acontecimento bárbaro, mesmo que se repita. “Não há notícia velha ou nova”, reforça. Para ela, o trabalho do jornalista se assemelha com o do historiador: não permitir que o esquecimento apague os crimes da história.
Ouça a íntegra da coluna Conflito e
Diálogo.
Publicado na Coluna “Conflito e Diálogo”, com a professora Marília Fiorillo, que vai ao ar toda sexta-feira às 10h50, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.
Por Maria Paula Andrade
—
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons
© Copyleft – É permitida a reprodução desde que citados autor e fonte